A indústria 4.0 ou manufatura avançada como é conhecida no Brasil para entendê-la é necessário voltar a história dizendo que estamos na 4a revolução industrial, sendo que a 1a revoluação foi uma máquina a vapor, um tear sendo acionado a vapor, posteriormente com a eletricidade as linhas produtivas puderam ser movimentadas por motores elétricos e assim foi a chegada a 2a revolução industrial.
Com a evolução eletrônica foram produzidos os primeiros controladores lógicos programáveis(CLP) que recebeu o nome de MODICON em meados da década de 60 e permitiram levar informações para as linhas de produção resultando na 3a revolução industrial que permitiu iniciar automações e que vem crescendo até hoje.
Chegamos a 4a revolução industrial onde a quantidade de informações e a comunicação que é permitida entre todos os equipamentos e máquinas produtivas, levou a um novo conceito de sistema produtivo. A manufatura avançada baseia-se totalmente na comunicação e informação que permite a criação de sistemas cyber físicos que a conversa entre o real e o virtual a modelagem do virtual para aplicação posterior no real, ou seja, você pode produzir conceitos de fábricas, arranjos produtivos dentro do mundo virtual, testá-los no mundo virtual para depois implantar ao mundo físico. Além desses conceitos básicos em complementação, espera-se um sistema produtivo que tenha essa inteligência, essa capacidade de comunicação, utilizando o conceito de IoT (Internet of Things) de sensoramento distribuído em toda linha de produção e capacidade de personalizar itens.
Além dos conceitos citados acima existe a logística adaptativa, ou seja, os sistemas produtivos são capazes de serem rearranjados para produzir diversas variações de produtos e diversos produtos na mesma linha.
Isso mudou a forma de fazer negócio tendo altos impactos na indústria, como executar operações em tempo real e com auxílio de IoT e do Big Data as empresas podem obter dados, fazer análise e tratativas em tempo real, agilizando o processo reduzindo o tempo estimado e aumentando a produtividade. A descentralização é outro ponto a qual a indústria 4.0 impacta nos negócios, por meio dessas tecnologias os sistemas especialistas poderão tomar uma série de decisões de forma precisa, eficiente e ágil, descentralizando responsabilidades dentro da corporação. Por fim, a segurança dos dados por meio de tecnologias de armazenamento remoto e em nuvens podem garantir que a empresa não corre o risco de sofrer um ataque na rede e perder seus arquivos.
As empresas que mergulharem nessa nova revolução terão com certeza alta competitividade empresarial em relação a seus concorrentes, gerando mais lucros, agilidade e segurança nos processos e se destacando entre as demais no mercado.